Senhor Taberna – Cajamar

O restaurante foi criado, há pouco mais de um ano, pensando em atender um público diferenciado, mais classe média, vamos dizer assim. Na minha parca avaliação uma ação equivocada de marketing, pois, o bairro Jordanésia não é nada classe média e talvez os interessados em um restaurante mais refinado seriam alguns executivos de banco ou de indústrias ali instalados. Mas, como o blog não é sobre estratégias empresariais então vamos ao que interessa. Em termos de visual o restaurante está bem bonito. Mesas, cadeiras, pratos e talheres bem arrumados. Boa acomodação com uma distância razoável entre as mesas e a iluminação no salão não é tão forte, o que dá uma aparência de tranquilidade, ainda mais que na hora em que estávamos lá apenas umas três mesas estavam ocupadas. Bola fora foi a recepção que o propritário nos deu: NENHUMA! O cidadão que estava conversando com algumas pessoas em outra mesa, simplesmente ignorou a entrada de quatro pessoas no salão, ressaltando, que duas pessoas são empresários do bairro e clientes diários do outro restaurante dele (que fica no andar de baixo). Não precisava muito, mas, um “bom dia” ou “sejam bem-vindos” ou “olá fulano que prazer ter você aqui”, não custava nada!!!
Para não arriscar muito, todos pediram Filet a Parmegiana. Como entrada nos serviram uma saladinha básica de alface, tomates, cenoura, muçarela de búfala cortadinha, palmito. Minha sorte é que gosto de todos os itens  e olha que sou fresco pra caramba com comida, pois, no cardápio não se fazia referência nenhuma à salada.
E veio o prato principal: uma porção de arroz, um bife à milanesa com um pouquinho de molho e muçarela (?!?!) derretida por cima, meia dúzia de batatas fritas e uma pimenta decorando o prato. O conjunto até que estava bem motando, levando em consideração que não é refinado comer muito, e o bife bem macio e saboroso. Mas, pra mim parmegiana de verdade tem bastante molho e bastante queijo PARMESÃO derretido. Muçarela não é tão requintado assim, né!!!
Os preços são bem com competitivos. A comida é boa. O ambiente é legal, mas, a segmentação desejada não fecha no meu raciocínio. Ou é gourmet ou não é. Entende?

NOTA: 6,0  Levando em consideração a pisada na bola do proprietário.

Skina da Picanha – Jundiaí

Em março, acompanhando mais uma auditoria (acho que não contei mas trabalho como consultor e auditor de sistemas de gestão da qualidade), fomos até um restaurante em Jundiaí chamado SKINA DA PICANHA. Muito legal, e se um dia eu tiver um bar ou restaurante, acho que seria mais ou menos desse formato.
Segundo eles, são especialistas em picanha. Sinceramente, a carne estava boa, ou seja, já comi melhores e piores. Mas um grande diferencial foram os acompanhamentos.  Pão com azeite e orégano, polenta frita (fininha!!!) com queijo parmesão ralado, um molho com pétalas de cebola – que horror odeio cebola – e uma espetacular mandioca frita: saborosa, macia por dentro, crocante por fora, nenhum pedaço estava ruim !!!
Alguns detalhes chamaram a atenção: Os garçons estavam bem uniformizados, os móveis eram muito bem conservados e o local era amplo e bem limpo. Tinha bastante gente, mas, fomos muito bem acomodados. Na mesa alguns molhos para acompanhamento que poderiam estar mais bem arrumados. O cardápio muito bem elaborado, além de ser uma referência para a escolha, faz uma propaganda sucinta da casa. A carne veio sobre uma espécie de tábua plástica (eu sei que tábua é de madeira, mas, acho que o Aurélio vai ter que se adaptar à era do plástico!!!) com um sulco em cada lateral para que o suco da carne escorra e não suje o cliente. Nela também, dois círculos que acomodavam bem um pote pequeno de farofa e outro com aquele molho de cebola.
Nessas ocasiões, como era convidado, não sei exatamente o preço, mas por cima, com refrigerantes, cafézinho e taxa de serviços, deve  ter saído qualquer coisa perto de R$ 50,00 por pessoa. Para mim, muito justo. 
Outro detalhe, eles dão desconto para quem paga com dinheiro ou cheque. Isso porque, para quem não sabe, as companhias de cartão de crédito ou débito, cobram taxas.

NOTA: 8,5

Endereço:  Rua Barão de Tefé, 872 – Jundiaí
Esta rua é paralela à Av. Jundiaí, uma das principais saídas da Rodovia Anhanguera
A casa não tem site!